Não, eu não vou à copa!



Sim, eu concordo com praticamente tudo o que exposto neste vídeo. Vejo pessoas revoltadas julgando o governo, a polícia, as autoridades e outros mais.

 Mas calma aí! E nós, cidadãos eleitores?! Não temos parcela de culpa nessa jogada?! Uma presidente que, a princípio, possuia 70% de aprovação pelos brasileiros é recebida a vaias pela população? Quanta hipocrisia hein?

Podemos colocar o papa na presidência que ele também será vaiado, se fosse Ayrton Senna também seria vaiado. Não importa quem esteja no governo,não importa o quanto essa pessoa seja amada, nós brasileiros gostamos de bagunça, de aparecer, de ser do contra.

Precisamos além de um novo governo, precisamos de uma nova cabeça voltada para o que realmente interessa.

Chega de hipocrisia, chega de jeitinho brasileiro, vamos trabalhar, vamos fazer a diferença! O Brasil ainda não acordou. Vamos arrumar nosso quarto primeiro pra depois pensar em arrumar o país...

Matheus Terra Hipólito quinta-feira, 20 de junho de 2013
Trabalho de campo no Parque Nacional da Serra do Cipó






Trabalho realizado por Júlia Pimenta e Matheus Terra


(foto: Matheus Terra Hipólito)

 
              No dia 18/05/2013 nós, alunos da FASASETE (Faculdades Santo Agostinho - unidade Sete Lagoas) e convidados realizamos um trabalho de campo no Parque Nacional da Serra do Cipó, coordenado pelo Biólogo Professor Ramon Lamar, com a finalidade de analisarmos as diferenças ambientais na vegetação que vai alterando gradativamente, com o subir da serra, do cerrado aos campos rupestres. Nesse tipo de vegetação encontramos um clima mais seco, com pouca água, luz intensa e presença de ventos mais fortes.
           O Cerrado Rupestre é um subtipo de vegetação arbóreo-arbustiva que ocorre em ambientes rupestres (rochosos). Possui cobertura arbórea variável de 5% a 20%, com altura média de dois a quatro metros, e camada arbustivo-herbácea destacada. Pode ocorrer em trechos contínuos, mas geralmente aparece em mosaicos, incluído em outros tipos de vegetação. Embora possua estrutura semelhante ao Cerrado Ralo e até ao Típico, seu substrato comporta uma vegetação sobre pouco solo entre afloramentos de rocha. Os solos desta paisagem são originados da decomposição de arenitos e quartzitos, pobres em nutrientes, ácidos e com baixos teores de matéria orgânica (Neossolos Litólicos).
               No Cerrado Rupestre as árvores concentram-se nas fendas entre as rochas, e a densidade arbórea é variável e dependente do volume de solo. Há casos em que as árvores podem dominar a paisagem, enquanto em outros a flora arbustivo-herbácea predomina, embora as árvores continuem presentes. 
          A imensa diversidade biológica significa também uma enorme variedade de soluções para o problema da escassez de água. Cada família tem características próprias que lhes permite sobreviver em condições adversas. Basicamente, há as que escapam da seca e as que toleram a seca. As que escapam da seca têm ciclo de vida extremamente rápido. Brotam na época das chuvas, crescem, se reproduzem, deixando as sementes no solo para a próxima estação e morrendo antes que a seca chegue outra vez. As que toleram a seca também podem ser divididas em dois grupos: as que se mantêm sempre verdes, conseguindo umidade de diversas maneiras, e as que murcham e se ressecam, mas revivem e se desenvolvem quando volta a chover. Existem também adaptações para sobrevivência contra incêndios, que vão desde adaptações na estrutura do caule até na resistência de cascas de troncos tortuosos.




                    
              A família das veloziáceas, à qual pertence a canela-de-ema, é um exemplo de adaptação. As plantas desse grupo se conservam sempre verdes porque aproveitam a umidade da neblina que cobre trechos da Serra à noite. Essa umidade é absorvida por raízes que correm ao longo do caule, por baixo das bainhas de folhas velhas. Quando as folhas murcham e caem, as bainhas ficam em torno do caule, protegendo as raízes adventícias. Essas raízes estão cobertas por um tecido de revestimento, composto de diversas camadas, chamado velame, encontrado também em orquídeas. O velame acumula a água da neblina e essa umidade é transportada para o interior da planta. Essa mesma camada também oferece proteção contra queimadas. As folhas secas queimadas são bem visíveis nas fotos acima. A base da planta foi preservada por essa camada, deixando-a viva.(Fotos: Matheus Terra Hipólito)






CAPIM-ESTRELA


Nomes Populares: capim estrela, estrelinha, tiririca branca.

Nomes científicos: Rhynchospora speciosa (Família Cyperaceae)

           Rhynchospora Vahl é um género botânico pertencente à família Cyperaceae.
           São plantas de distribuição cosmopolita, ou seja, encontradas em todo o mundo. A característica diferenciada do gênero é a presença de uma até dez brácteas ao longo da base da inflorescência, assemelhando-se a um bico de pássaro (quando uma) ou a uma estrela. As brácteas possuem em torno de 3 a 5 cm de comprimento, porém na R. nervosa podem alcançar até 22 cm. O gênero é composto por aproximadamente 490 espécies. Espécie herbácea, perene e que se desenvolve nas regiões Centro-Oeste, Norte, faixa litorânea do Nordeste,Sudeste e Sul do Brasil.(Foto: Matheus Terra Hipólito)




LAVOISIERA

              A maioria das espécies de Lavoisiera (melastomataceae) da Serra do Cipó ocorre tanto em áreas de campos brejosos e arenosos quanto em campos arenosos e pedregosos, apresentando caracteres morfológicos adaptados a cada tipo de ambiente (Souza 1997). O estudo deste gênero é muito importante devido à abundância e alta diversidade de espécies, e ainda à ampla associação com insetos herbívoros e polinizadores (B. Ranieri). Além disso, apresentam potencial ornamental devido tanto à arquitetura vegetativa, quanto às belas flores. Também relevante é o fato de várias espécies estarem ameaçadas ou em perigo de extinção (Mendonça & Lins 2000).(Foto: Matheus Terra Hipólito)





ADAPTAÇÕES DAS PLANTAS DO CAMPO RUPESTRE AO VENTO















             Algumas plantas do cerrado, por serem submetidas a ventos fortes e constantes, possuem folhas cruzadas, facilitando a passagem do vento entre as folhas, não prejudicando-as. Esse tipo de geometria das plantas são espelhos de muitas obras de engenharia que utilizam dos mesmos métodos para economia de energia e resistência física.(Fotos: Matheus Terra Hipólito)






ARNICA DA SERRA

Família: Asteraceae 

Género: Lychnophora 


             Lychnophora ericoides, comumente conhecida como arnica, vegeta em regiões de campos rupestres e pertence à família Asteraceae. A espécie Lychnophora ericoides Mart. écaracterizada por um notável endemismo,habitando principalmente regiões montanhosas com afloramentos rochosos de quartzito ou arenito em campo rupestre, com altitudes entre 800 m a 2.000 m e solos com pH ácido, ocorrendo nos estados de Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e também no Distrito Federal (Almeida et al., 1998; Leite & Del-Vechio, 2000; Santos et al., 2001; Silva, 1994). Atualmente, a arnica encontra-se na categoria de plantas vulneráveis ou ameaçadas de extinção (Silva, 1994)(Foto: Matheus Terra Hipólito).




CALIANDRA - PLANTA SÍMBOLO DO CERRADO


Família: Leguminosae

Origem: Regiões tropicais e subtropicais das Américas, entretanto são encontradas também na Ásia e na Índia.
Porte: Arbustivo, podendo atingir até 6 metros de altura, tronco muito ramificado.
Floração: Primavera e verão
Propagação: Por estaca, mergulhia e sementes.
Luminosidade: A pleno sol.
Regas: Regulares, sempre que o solo estiver seco. 
Solo: Com pouca matéria orgânica. 
Clima: Prefere regiões mais quentes, com temperaturas em torno de 25 à 27ºC. 

           A Caliandra é um arbusto de folhas perenes e delicadas, seus brotos possuem um verde bem claro e vibrante que ficam mais escuros quando envelhecem. Suas folhas se fecham à noite ou quando a planta perde muita água. Algumas espécies possuem flores que vão do branco ao rosa e ao vermelho, em formato de pompom grandes e pequenos. Os botões florais (começam a aparecer no final da Primavera e ao longo do Verão) e parecem pequenas framboesas que surgem da axila das folhas. Após secarem surgem os frutos, vagens que se partem quando maduros, espalhando as sementes por toda parte. A coloração do tronco é de um tom cinza-claro, quando novo, tornando-se marrom com o tempo e podendo ficar quase negro.(Foto: Matheus Terra Hipólito)






ORQUÍDEA

Ordem: Asparagales

Família: Orchidaceae

          Orquídeas são todas as plantas que compõem a família Orchidaceae, pertencente à ordem Asparagales, uma das maiores famílias de plantas existentes. Apresentam muitíssimas e variadas formas, cores e tamanhos e existem em todos os continentes, exceto na Antártida, predominando nas áreas tropicais.A respeito da enorme variedade de espécies, pouquíssimos são os casos em que se encontrou utilidade comercial para as orquídeas além do uso ornamental. Entre seus poucos usos, o único amplamente difundido é a produção de baunilha a partir dos frutos de algumas espécies do gênero Vanilla, mas mesmo este limitado pela produção de um composto artificial similar de custo muito inferior. Mesmo para ornamentação, apenas uma pequena parcela das espécies é utilizada, pois a grande maioria apresenta flores pequenas e folhagens pouco atrativas.(Foto: Matheus Terra Hipólito)



SEMPRE-VIVA


Nome Científico: Paepalanthus 

Família: Eriocaulaceae

Características Morfológicas: Elas caracterizam-se por ter raízes com aspecto esponjoso e esbranquiçado; acúmulo de ar no córtex (camada externa de todos os vegetais); epiderme de paredes finas e caules aéreos ou rizomatosos.


Origem: Nativa do Brasil.
Ocorrência Natural: Em veredas, cerrado rupestrre, cerrado, campo sujo e limpo.


A família Eriocaulaceae apresenta 10 gêneros e possui cerca de 1200 espécies que se distribuem em várias regiões do mundo. Nos Campos Rupestres do Brasil ocorrem pelo menos 600 espécies.

O gênero Paepalanthus inclui cerca de 400 espécies que podem ocorrer em diferentes habitats, variando desde solos arenosos úmidos ou secos, até sobre pedras.


Em Santa Bárbara do Tugúrio, região central de Minas Gerais, uma sempre-viva que ainda é avistada naturalmente na Serra do Espinhaço, começa a ser produzida em escala comercial em algumas propriedades rurais.


Considerada importante atividade econômica para a população local, o problema é que a sua coleta indiscriminada, associada às inflorescências (estrutura floral em que há mais de uma flor num pedúnculo) serem removidas antes da produção de sementes, tem inviabilizado e comprometido a espécie.


Vale dizer que sempre-viva é o nome "genérico" de uma planta com características bem peculiares: ao serem colhidas, elas conservam a cor e a forma por um longo período de tempo (daí a sua excelente aplicação comercial, inclusive para exportação). Mas é preciso considerar as questões ecológicas, antes que mais um bem da flora brasileira se perca. Entre as sempre-vivas mais comercializadas são predominantes as da família Eriocaulaceae. Destaque para o gênero Syngonanthus, da família Cyperaceae e a Paepalanthus speciosus, conhecida pelo nome popular de sombreiro, que tem floração entre maio e julho. Pouco ramificado, este sub-arbusto chega a 2 metros de altura.(Fotos: Matheus Terra Hipólito)




A Paepalanthus acanthophylus, chamada de chuveirinho em função de seu aspecto visual, é quase uma exceção na família das Eriocaulaceae. É que essa planta ornamental (que só existe na região da Serra da Canastra, também em Minas) só há registros de 15 espécies distintas e tem sofrido forte impacto ambiental com o extrativismo desordenado.(Fotos: Matheus Terra Hipólito)








CAVALINHA
Família:Equisetaceae 
Género:Equisetum



O gênero é comum nas cidades e está presente em todos continentes exceto Austrália eAntártica. Elas são plantas perenes e herbáceas, secando no inverno (para a maioria das espécies temperadas) ou sempre verde (para algumas espécies tropicais, e a espécie temperada Equisetum hyemale). A maioria delas cresce 0,2 – 1,5 m de altura, embora a E. telmateia possa excepcionalmente alcançar 2,5 m, e a espécie tropical E. giganteum 5 m, eE. myriochaetum 8 m. Nestas plantas, as folhas são muito reduzidas, mostrando-se inicialmente como pequenas inflorescências translúcidas. Os caules são verdes e fotossensíveis, apresentando como características distintas o fato de serem ocos, com juntas e estrias.
Considera-se que esta planta tem mais de 300 milhões de anos sendo assim, comparativamente, uma das formas de vida vegetal mais antigas do mundo.(Foto: Matheus Terra Hipólito)




COCCOLOBA CEREIFERA





Essa planta de folhas azuladas por fora e vermelhas por dentro é uma das espécies endêmicas da Serra do Cipó: ela cresce somente em uma área da região de cerca de 26 quilômetros quadrados. Por sua raridade, a Coccoloba está incluída na lista de espécies criticamente ameaçadas de extinção no Estado de Minas Gerais. Algumas dificuldades naturais limitam sua ocorrência, como a baixa produção de frutos e sementes e a existência de poucos insetos polinizadores. Apesar disso, a equipe do prof. Geraldo Fernandes conseguiu dominar as técnicas de propagação e já produz mudas dessa espécie.(Fotos: Matheus Terra Hipólito)


DROSERA
         Drosera L. é um género botânico pertencente à família Droseraceae. Esta família compreende uma extensa lista de plantas, em sua maioria carnívoras (insetívoras). Caracterizam-se por apresentar folhas dispostas em forma de roseta. As Droseras possuem folhas cobertas por pêlos que produzem uma substância pegajosa, a mucilagem. Ao pousar na folha da planta, o animal fica grudado a essas gotas. Quanto mais ele se debate para escapar, mais grudado ele fica. Depois da captura, a planta começa a produzir enzimas digestivas que tratarão de digerir o inseto ou pequeno animal. 
              Drosera sessilifolia é uma espécie de planta carnívora do gênero Drosera que é nativa do Brasil, Guiana, e Venezuela e cresce em solos arenosos ou de cascalho com infiltrações sazonais onde uma fina película de água se acumula. Ela produz uma roseta de folhas carnívoras em forma de cunha, que são geralmente amareladas mas se tornam mais vermelhas com a idade. Inflorescências produzem flores de cor rosa a lilás.(Foto: Matheus Terra Hipólito)


CANDEIA


Nome comum: Candeia, Cambará, Cambará do Mato, Cambará Guaçú, Cambará de Folha Grande. 

Nome científico: Gochnatia polymorpha
Família: Asteraceae.

Planta pioneira de porte médio de até 8 m quando adulta. Árvore que sede o nome ao poste usado para cercas em algumas regiões (candeia), a qual é bastante usada também devido a grande resistência de sua madeira ao ambiente externo. As características ornamentais começam com suas folhas com aspecto prateado, as formas retorcida de seus ramos (característica de árvores do Cerrado), sendo usada com sucesso no paisagismo em geral. Bastante usada também para reflorestamentos e em áreas degradadas, já que é pouco exigente em solos férteis, e tolerantes a solos secos.(Foto: Matheus Terra Hipólito)



GALHA
Galhas, bugalhos, cecídios ou cecídias são estruturas que se originam em determinado órgão de uma planta através de hipertrofia e hiperplasia (Anatomia vegetal) de tecidos, inibição do desenvolvimento ou modificação citológica e/ou histoquímica em resposta ao ataque de organismos indutores que podem ser vírus, bactérias, fungos, nematódios, ácaros ou insetos - parasitas, geralmente específicos à espécie (ou ao gênero ou família) da planta. São estruturas às vezes comparadas a tumores.(Fotos: Matheus Terra Hipólito)















CANELAS-DE-EMA












Família: Velloziaceae

Nome científico: Vellozia squamata
Nome popular: Canela-de-ema
Porte: arbusto
Tipo de folha: simples

Canela-de-ema é o nome popular e genérico de plantas da família das Velloziáceas, gênero Vellozia, com inúmeras espécies. São arbustos que ocorrem nas regiões de cerrados dos estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e São Paulo. Possuem caule ereto, poucas ramificações e suas folhas são usadas como forrageiras para o gado. Têm flores de várias cores, como roxas, brancas, róseas, amarelas e alaranjadas. Sua floração ocorre de maio á junho. Muitas espécies de canela-de-ema são hermafroditas.(Fotos: Matheus Terra)





LÍQUENS



Os líquens são seres vivos considerados especiais, pois são formados por uma simbiose (relação de mutualismo entre dois organismos onde há vantagens para ambos indivíduos). A simbiose que forma os líquens ocorre entre uma alga e um fungo.


 Nesta relação simbiótica a alga é responsável pela produção de alimento orgânico e realização da fotossíntese. Já o fungo, garante a proteção e um ambiente adequado para o desenvolvimento da alga.



Características dos líquens: 


Os líquens são resistentes e podem se desenvolver em pedras e galhos e troncos de árvores. Aguentam bem as mudanças de temperatura, assim como o sol forte e a umidade. 




Os líquens apresentam-se em diversas cores e em formatos de placas. 

Apesar de não serem considerados integrantes do reino vegetal, pois não são considerados plantas, são alvo de estudos dos botânicos. Os principais tipos de líquens são: incrustantes, escamosos, fruticosos, filamentosos e fofabiliosos.


Reprodução:
Os líquens não apresentam estruturas de reprodução sexuada. O micobionte pode formar conídios, ascósporos ou basidiósporos. As estruturas sexuadas apresentam forma de apotécio. Os esporos formados pelos fungos do líquen germinam quando entram em contato com alguma clorofícea ou cianobactéria. O fotobionte se reproduz vegetativamente. O líquen pode se reproduzir assexuadamente por sorédios, que são propágulos que contém células de algas e hifas do fungo, e por isídios, que são projeções do talo, parecido com verrugas. O líquen também pode se reproduzir por fragmentação do talo.(Fotos: Matheus Terra Hipólito)






PEQUIZEIRO




Família: Caryocaraceae
Nomes Populares: Pequi (MG, SP); Piqui (MT); Piquiá-bravo; Amêndoa-de-espinho, Grão-pequiá; Pequiá-pedra; Pequerim; Suari; Piquiá.
Ocorrência: Cerradão Distrófico e Mesotrófico, Cerrado Denso, Cerrado, Cerrado Ralo e Mata Seca.
Distribuição: Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, São Paulo, Tocantins.A árvore é hermafrodita. Inflorescêcia racemo terminal curta com10 a 30 flores. As flores são grandes e amarelas.

O pequizeiro (Caryocar brasiliense) é uma árvore típica do cerrado brasileiro A família à qual pertence o pequizeiro tem dois gêneros e mais de uma dezena de variedades, que podem ser encontradas nas regiões Norte. Nordeste e Centro-Oeste. A variedade mais comum no cerrado do Centro-Oeste pode chegar a 10m de altura e, por este razão, é uma das maiores árvores do cerrado brasileiro, que apresenta uma vegetação predominantemente rasteira. Entretanto, é comum encontrarmos, nessa região, pequizeiros de pouco mais de 1m de altura. (Foto: Matheus Terra Hipólito)




QUARESMEIRA 


Nome científico: Tibouchina granulosa

Nome comum: Quaresmeira, flor-de-quaresma, quaresmeira-roxa, quaresma.
Família: Melastomataceae. 

Espécie Pioneira, com altura de 8 a 12 m quando adulta. Muito apreciada por sua beleza, é uma espécie que pode ser utilizada para arborização urbana e projetos de paisagismo. É ótima também para arborização de ruas estreitas e sob redes elétricas. Sua madeira é moderadamente pesada e de baixa durabilidade quando exposta às intempéries.(Foto: Matheus Terra Hipólito)








ARATICUM


Nome Científico: Annona coriacea

Família: Annonaceae 
Nomes populares: araticum, marolo, araticum liso, araticum-dos-lisos, marolinha, araticum do campo, araticum-dos-grandes, cabeça-de-negro.

Apresenta características de planta pioneira, porém seu crescimento é lento; apesar disso é capaz de florescer e frutificar com menos de 2m de altura. Floresce durante os meses de novembro-janeiro.Árvore de tamanho variável, podendo atingir até 7 m de altura de acordo com a espécie. Folhas rígidas, dispostas caracteristicamente intercaladas na posição horizontal ao longo dos ramos. Flores freqüentemente carnosas, de coloração esverdeada ou branco-amarelada. Florescem ao longo de todo o ano. O fruto é Globoso ou alongado que contém numerosas sementes presas a uma polpa branca, aquosa, mole, envolvida por uma casca de coloração amarelo-esverdeada, lisa ou recoberta por escamas carnosas. Frutificam durante quase todo o ano.(Foto: Matheus Terra Hipólito)




JATOBÁ


Nome científico: Hymenaea courbaril ; var. stilbocarpa

Nomes populares: Jatobá; jatobá do cerrado; jatobá da casca fina.

O Jatobá é uma árvore originalmente encontrada na Amazônia e Mata Atlântica brasileiras, onde ocorre naturalmente desde o Piauí até o norte do Paraná, na floresta latifoliada semidecidual. No cerrado, ocorre a espécie H. stigonocarpa.
Com altura entre quinze e trinta metros (até 45 metros na Amazônia) e um tronco que pode ultrapassar um metro de diâmetro, suas folhas têm dois folíolos brilhantes com de 6 a 14 centímetros de comprimento.
Há registros de exemplares, na Amazônia e no Rio de Janeiro, com altura de quarenta metros e diâmetro maior que três metros. A chamada "árvore de Martius", encontrada por este pesquisador na Amazônia, tinha altura estimada em trinta metros, diâmetro de oito metros, idade entre 2 000 e 4 000 anos e talvez fosse um jatobá. (Fotos: Matheus Terra Hipólito)
O fruto é um legume indeiscente, de casca bastante dura. Cada legume costuma ter duas sementes e é preenchido por um pó amarelado de forte cheiro, comestível, com grande concentração de ferro, indicado para anemias crônicas.














PAU-SANTO


Nome científico: Kielmeyera coriaceae; Kielmeyera

Família: Clusiaceae

Árvore semi-decídua, de 7-18 m de altura, dotada de copa mais ou menos piramidal com ramos pendentes, de tronco cilíndrico revestido por casca pouco espessa e muito rugosa com descamamento em placas irregulares, de cor acinzentada. Folhas compostas bifolioladas e opostas. Flores de cor branca. O fruto tem cor esverdeada, contendo 3 sementes (uma em cada "asa"). Sua principal utilidade está na madeira, muito pesada, de grande dureza, beleza e durabilidade natural.(Fotos: Matheus Terra Hipólito)



CONCLUSÃO
Juquinha (foto: Matheus Terra Hipólito)



Podemos concluir que as mudanças na vegetação são muito bem perceptíveis com o subir da serra, saindo do cerrado para o campo rupestre. Observou-se as mudanças e adaptações das plantas para com o ambiente que habita e muitas espécies espalhadas pelo trajeto. Foi perceptível também a ação antrópica em alguns trechos, seja para turismo ou exploração. Algumas espécies encontradas no caminho são raras e ameaçadas de extinção, porém o trabalho realizado pelas autoridades do parque minimizam explorações inadequadas (por menos que aconteça). Experiência muito boa e que forneceu experiências para fins educacionais e sócio-ambientais.

 
 
Referências: 
Ministério do Meio Ambiente (Livro Guia de campo)
Universidade Federal de Goiás
Blog Ramon Lamar 



Matheus Terra Hipólito quarta-feira, 5 de junho de 2013
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